Educação, arte, saúde & Cia: dezembro 2016

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Psicopedagogia Institucional

"A escola caracteriza-se, como um espaço concebido para realização do processo de ensino/aprendizagem do conhecimento historicamente construído; lugar no qual, muitas vezes, os desequilíbrios não são compreendidos" (BARBOSA).

Na escola brasileira atual, atravessamos um processo de modernização no sistema educativo, que passa por uma descentralização e por investimento das escolas como espaços de formação e humanização, superando a frustração presente; a cada momento, torna-se mais necessário  buscar novas descobertas para  minimizar e superar as dificuldades que são encontradas na educação, que vão desde os conflitos familiares/sociais - que refletem no ambiente escolar - até as novas legislações com a lei da palmada, o bulling, a inclusão, reforçando a importância da atuação do psicopedagogo na instituição de ensino.

Colaboradora no livro Equilíbrio Humano e Seus Distúrbios: Do Estilo de Vida à Reabilitação


CAPÍTULO 07
Autoestima e Qualidade de Vida em Idosos com Vestibulopatias

Resumo 
Este capítulo sistematiza um conjunto de informações sobre a relação entre autoestima e qualidade de vida em idosos com doença vestibular, cujos sintomas incapacitantes mais referidos, são tonturas e vertigens, Esses sintomas poderão levá-los a apresentar desequilíbrio corporal, insegurança física, riscos de quedas e fraturas. Poderão ainda apresentar comportamentos como: irritabilidade, perda da autoconfiança, fadiga, dificuldades cognitivas, isolamento social e outros que poderão repercutir sobre sua autoestima e qualidade de vida. A autoestima corresponde à valoração intrínseca que o indivíduo faz de si em diferentes situações e eventos da vida, tomando como referência um determinado conjunto de valores, que elege como positivos ou negativos. É considerada um dos componentes da qualidade de vida na medida em que está diretamente relacionada ao bem-estar psicológico. De início, é apresentado um panorama sobre o conceito de autoestima, seguido de algumas considerações sobre a função que assume durante o processo de envelhecimento e, por fim, é apresentada a síntese de um processo de intervenção realizado com idosos vestibulopatas, em que se evidencia que o seu comportamento não difere dos idosos não considerados doentes vestibulares, segundo relatos da literatura acadêmica, mas que a sua participação em grupos sociais representados por seus pares, concorre para a elevação da autoestima.  Palavras-chave: Autoimagem. Doenças Vestibulares. Qualidade de Vida. Saúde do Idoso.